quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A coitada não existe
personagem que herdei
onde havia doença
doença que jamais compreenderam
a vagabunda não está aqui
a atriz existe no palco
onde há arte
meu corpo jazz por sobre os escombros de abraços perdidos
os restos não me satisfazem,quero amores reais,inteiros e agudos
quero famílias que me queiram e aceitem e admirem
quem ali está feliz por mim,pelo que sou,pelo que fiz de bom?
O que sobrou de Antoniêta Coelho está muito vivo
e é muito muito valioso,a merda toda fica por conta de vocês.
a coitada não existe,minha vitória é chama acesa de amor.
amor que ninguém jamais mereceu receber,mesmo assim,foram presenteados
e nem depois da partida reconheceram...
pobres almas inferiores,que se limitam a demarcar terrítórios e heranças concretas,sabe onde fica meu lar?
dentro do amor que minha mãe sente por mim,
dentro do amor que sou capaz de sentir por minha Luz,
sabem o que é um lar?Obrigada Deus,por ter me mostrado isso.

Flô

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô