quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A chuva vez por outra parece guerra
despejam do infinito agulhas
despejam do infinito agulhas
água que dilacera,fere mata;
água que afoga,inunda,destrói
Guerra de espadas transparentes
nada escapa de seus olhos molhados
Caem do céu punhais vingativos
caem do céu punhais vingativos
água que encerra histórias inteiras
águe que queima na pele das ávores
água que não mais abençoa,mas envenena
a chuva vez por outra parece guerra
guardo pote cheio de agulhas que colhi
na última chuva que você me sorriu.


Flô

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô