quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

As imagens das saias coloridas
desfazem´se,diluem-se por sobre as calçadas de papel
flutuam sobre as estátuas da cidade sem nome
treféus de libertinagens conquistadas a finco
todos os mapas desenhados em corpos amados
foram esquecidos,em paraça pública queimados
as imagens das igrejas abandonadas
se desconjuntam,se evaporam por sobre as ceramicas inglesas
tumultuam os traseuntes que beiram a porta do nada
dentro do copo das ruas sonolentas
as espadas do sonho de criança
as lutas desaramadas de tédio
as consagrações da volúpia,da ternura
as imagens das nuvens que se formam em devaneios
se endurecem,se embrutecem sobre o chão nosso de cada dia
se quebram por sobre os humanos doentes de qualquer loucura vã
dentro da hóstia molestada do ontem
filas alemãs,congratulam a morte que se aproxima
ditaduras de todas as faces ainda povoam realidades doentias
as imagens do tempo não se apagam da noite para o dia
a violência gerada é propagada com valentia
os hérois da dor ainda silenciam
toda vez que a natureza lembra-se de jogar sol em melancolia.


Flô

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô