quarta-feira, 22 de junho de 2011

Segurava a escada de mandalas
a qual minha vida estava imersa
tantas fases,tantas frases
becos,bitucas e botecos
o cheiro do cigarro dos outros
a falta da fumaça do peito
meu céu,desde pequena
teima em ser um mar de sonhos
onde aterrisarei?
em que estrela minha palavra se firmará?
há de se firmar?apagarei.
meus signos eclodem desesperados
no ciclo da imaginação
estática,não percebo mais
que minha escada não dá
a lugar algum.
quem disse que os caminhos
são reais?


Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô