quarta-feira, 22 de junho de 2011

Da janela ouvia-se outros chôros
alguém existe também lá fora
costurava as lembranças
nas paredes velhas
esperava que o tempo
não enrugasse o destino
o gelo cravado no túmulo
abria sua lágrima quente
aprendi a gostar de sentir o vento
eu faço vento de volta,por carinho
como se Flô,fosse coisa frágil deste mundo
de cada cor que transcendo,renasço
mais efemeramente forte,
sei beijar as pedras sem caminho.
Espero na janela,o sonho da moça de engenho
se realizar,Menina De Tróia,ergue-se em espinho.


Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô