Meu ciúme é do tempo
teu olhar nunca me fotografou
tua curva nunca conheceu as pedras dos meus sapatos coloridos
meu ciúme é mera desculpa
não,não há sentimento!
há forros ocos,há folhagens densas,há sementes antigas
de mágicos girassóis
o meu olhar quer nascer na boca do tempo
quer ver o ciúme do sol
quer sentir o carinho do vento
não,não há sentimento!
minha promiscuidade é sutil
minha sacanagem é sagrada e despachada
quero o colo ávido
a pele flácida
o desejo melado
o pus vermelho
o ânus quente
quero o DEUS intransigente
o anjo trangressor,imcompetente
quero a corda firme
dos versos soltos
e todos os precipícios árduos
por meus seios mortos
quero e nunca poderei ter.
o meu ciúme é do tempo
não sei amar
quero.
Adélia Coelho novembro de 2009
teu olhar nunca me fotografou
tua curva nunca conheceu as pedras dos meus sapatos coloridos
meu ciúme é mera desculpa
não,não há sentimento!
há forros ocos,há folhagens densas,há sementes antigas
de mágicos girassóis
o meu olhar quer nascer na boca do tempo
quer ver o ciúme do sol
quer sentir o carinho do vento
não,não há sentimento!
minha promiscuidade é sutil
minha sacanagem é sagrada e despachada
quero o colo ávido
a pele flácida
o desejo melado
o pus vermelho
o ânus quente
quero o DEUS intransigente
o anjo trangressor,imcompetente
quero a corda firme
dos versos soltos
e todos os precipícios árduos
por meus seios mortos
quero e nunca poderei ter.
o meu ciúme é do tempo
não sei amar
quero.
Adélia Coelho novembro de 2009
Nenhum comentário:
Postar um comentário