Livre
Livre
como passarinho bêbado
solto solto
como sorriso de infância
tempos que não sei sorrir em minha criança?
Anjos perversos? sopros bandidos?
Qual é o instante de ser feliz?
Atrás de mim as xícaras limpas
De um café que nunca tomei...
O frio esquenta os pés
Congelando o coração
Na quintura dos meus dedos novamente ávidos
Fervilhando as possibilidades
As que nem ousei saber... as que boas surpresas me reservam
A solidão é uma bênção?
Tragam as cantigas, vou pescar
Anjos caem direto no rio, pode ser que os peixes concedam
Uma primeira dança
Minha língua procura tua balsa
Meu coração quer festa e verso
Quer tremor e alegria
Quer embalo,boa nostalgia
Onde ficaram perdidos teus versos
Aqueles que tanto esperei de você?
Sigo ,adiante tem uma grande caixa...
Quem sabe de nosso destino?
Um dia posso começar a tomar café...
Adélia coelho
Junho de 2009
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