sexta-feira, 3 de abril de 2009




Aqui mesmo em teu mundo julgo
comparecer sargenta de tuas sedes e vontades
onde vou buscar as palavras que moram em ti?
percorri todos os versos que ousaram tocar-te
Sou o que agora chora e finda sua tinta na melancolia
mais solta e improvável
Meus beijos são peixes tontos,minha boca pesca a saliva do mar
em teus poucos pêlos
quero ver a nascente...
por que por teu olhos não vejo o mar?
O que te impede de me abraçar com teus cílios e me chamar de tua?
Essa minha embriaguês natural é mesmo trôpega
não há mais espaço na boca
e meus pus jorra pelos ouvidos de cera
que jamais escutaram tua poesia.

Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô