quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009




Quando direi: é meu homem?
Sugo os espasmos do teu ego
transpassado de sementes doces
Ajoelho-me diante do altar dos diabos
confesso-te sobre meus mamilos árduos
és,aquele que passa,concordando com o ritmo
quando irei ao meu homem?
Dentro da minha boca sua alma
dentro da minha boca ele dança,
viabilizando as correntes sanguíneas do tédio.
Meu Homem precipício,meu homemLua
desorientado pedaço de terra ávido por Flor
Como meu homem,no momento que minha língua
reconhece:a textura ,a história,a imaginação.
Eu como meu homem,porque me concedo este verso.
dentro da minha boca ele dorme,como se fosse mesmo céu
céu cor de pele que me colore a alma.

Adélia COELHO

4 comentários:

Bernardo Sampaio disse...

muito boa tua escrita.
adorei o q vi tb. :)
e gostei tb dos desenhos,
desse clima de mulher
que narra os fatos.
adoro a voz feminina.

um beijo.

...loucos apontamentos disse...

É deve ter sido uma semana e tanto. Quanta produção.

É vc mesm q faz os desenhos?

Anônimo disse...

Parabéns por tudo aqui.
Tudo muito profundo!
beijo!

Biagio Pecorelli (be.) disse...

caráleo Flor!

esse é um daqueles textos que eu gostaria de ter escrito na vida... quero dizer ele um dia, tu deixa?

porra.... cacete... só palavrão.. puta que pariu, buceta... decifro-te ou me devoras. Estou de cara.

Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô