.jpg)
Lua flamejando nos dentes
gosto do cru imundo
das veias coloridas
minha cidade serpentina
inventando o universo
os prédios vazios enlouquecendo a verdade
e todas as luas se encontram
pela fresta escura da saudade
corpos se reconstituem
dissolvendo-se em paisagens possíveis
a lua exposta
cratera encerrada
voltada para o sorriso inteiro
é quando a dama negra se esquece do luto
e acende todas as luzes chamadas
estrelas envergonadas ....
Adélia Coelho janeiro 2009
Nenhum comentário:
Postar um comentário