Diante da gula do meu tédio,confessaste: me amar como a ninguém.Deslize?A idéia do erro empacotado em presente pra mais tarde,esvazia-se neste silêncio nobre.Vou escavando a a densidade da intuição.o que eu não quero é mais além e bem aqui.Nenhuma outra boca máscula poderá me provar a fronte do pecado mais real .Perdoa-me diante da gula do meu tédio,deslizo em linhas,papel sem remédio...emagreço as tintas e permaneço nas telas vazias como o tecido da carne que ergue,da carne que sabe voltar quando engano.meu destino é semear hortaliças de longitudes aguardando na pedra o desmaio da tolice.a fecundação da curva.
Adélia Coelho 2009
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