terça-feira, 6 de janeiro de 2009

InundAÇÃO





Materna constelação de heroínas intocáveis
água progenitora furtando as máscaras
A projeção da pedra insana sobre o abismo da realidade
não sou sua mãe,não sou sua dona,
não sou seu caminho,nem morada;mas falo a verdade.
Todas as minhas mães perderam-se no tempo
sobre cavalos desencantados que nunca conheceram carruagens
a magia pitoresca de antepassados presentes
Materna constipação de adoecer os versos
antes que cheguem a tua boca
antes que pertubem tua concepção
Por onde viesses dessa vez?
canais iludidos
Alusão a falta-a ida-
a estrada da constante despedida
Dou-te o corpo,
mostro alma
e descubro o coração
e senta-te no meu colo
ávido por nova mãe
desfaleço,sexo sangrando Flores.
Perdão,eu mereço...
a mesma água que pinta teu cordão.


Adélia Coelho Flor 2009

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô