domingo, 30 de novembro de 2008


A Peleja do Tacanho


Segura o mundo
Contorcionismo divinos
a bola mágica
saltando dos olhos...
a Besta Fera por trás dos panos
Todo o preto e branco
tomando o espaço espasmódico
palavras coloridas
a Sombrinha não mata
a virgindade está alcoolizada
Jesus entra na valsa
De cirandas e versos calejados
as parábolas cercam cada cabeleira domesticada,
todos os tôrtos olhares sentados.
Infla
Sopra
Engole
Destrói
Dirige em tua cena
a Overdose da Paixão
Luzes,câmera,vulcão!
Jesus.Além.
Além de todas as brancas maquiagens
O negro é o batuque dos simbolismos ardentes
A Bênção no sexo,no corpo,na dor.
Água ardente Benta
sobre a televisão
Desligada
Plugada
Impregnada
de Fósforos Doloridos
Pelejando
PELEJANDO
Ejetando
Ejaculando...
As preces consagradas ao Judas de Todo dia
minha semana na mesa sacra
e os arlequins envenenando
a paisagem de lágrimas.


Adélia Coelho(Flô)
28 de novembro de 2008
sobre a Peça TACANHO(Biagio Pecorelli)
com carinho pra tu Cocó!
XERINHOSSps-escrevi num bar depois da peça...

Quem sou eu

Minha foto
Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô