
Irrompendo as paredes fluidas deste meu sonho
entrego as folhas abertas
arranho o papel do meu corpo rasgado
mastigo a solidão gelada de minha existência
insisto.Não deixo passar o vento,tampouco o verso.
Invisto.Não deixo seguir o curso tampouco a casa.
Durmo,entro noutras paredes,construo novas saudades
Minha saudade é um copo cheio de nada colorido
bebo,bebo até o Último gole deserto desta água imunda.
Entrego as folhas abertas,despidas das esperanças
desnudas do primeiro beijo.
assim,celebro todas as noites
a chegada de uma Lua sempre desconhecida.
Meu amor é apenas,canto de entrada
nuvem solene,óstia rejeitada.
Flor novembro de 2008
Nenhum comentário:
Postar um comentário