terça-feira, 18 de novembro de 2008
"De caminhar tão vivo na manhã
sobre o chão do ausentes"
"O grande desconforto de ver além dos outros.
Tenho tido esse olhar.E uma treva de dor
perpetuamente.
Hilda Hilst
Vejo aqui bem perto os sapatos amarelos
que ontem caminhavam sozinhos
Hoje passos antigos voltam suaves
sobre a solidão que canta ironicamente
meu buraco de ouro fala alto
meu oco de prata grita fundo
:não quero mais enxergar tão longe
só quero nas maõs o que tenho perto
só quero nos dedos o cheiro da poesia...
mas ela me vem,caçoando do sol
ela me vem debochando das nuvens que inventei...
não lhe dei esse direito.
Meus sapatos amarelos querem voltar
precisam dos meus pés inteiros dentro deste mesmo mar
Tenho dor!Tenho dor de amor imenso!
quero ver somente passos curtos.
Deixem o sapato amarelo voar!!!!
Flô
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Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
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