terça-feira, 7 de outubro de 2008






Do leite que cai do céu
mãe de misericórdia
Guerra de baús áridos
Mutilei-me quando cozinhava
alguns caroços rotos
do feijão azêdo deste mundo.
O corpo fervilhando
e a guerra tão fria.
Mamei nas tetas das nuvens
e certa noite...
Meu corpo recompôs uma constelação.
Mãe de misericórdia,
Chorai.
Não aprendi a estrelar
Choro o mesmo leite
do peito lunar.

Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô