terça-feira, 19 de agosto de 2008


Todos os nossos vômitos recolhidos num olhar
Uma noite de pavorosos semblantes desesperados
todas as pedras deste caminho suspenso
guardadas em meu estomâgo,sentia a trituração
o aperto mais agonizante de todos os sentimentos
ali,eternizando a dimensão da angústia
minha dor era tua,não podia abraçar-lhe
tuas fugas eram também minhas,embora minha boca
lutasse contra os goles excitantes de todos os versos alheios
as teias desconertantes de nossos lixos surrados
eu,a perguntar pelo teu passado,ali serena e pouco inteira
todos os nossos abrigo sedentos de beijos insanos
todos os nossos poros levitando pra lua,nuvens escuram escondendo um desejo
Nossa noite não foi fantástica,não enxergasse minha dor,sentada do teu lado
não ouviste outra voz se não da noite bêbada e gritante
ali,virei um dia pacato e extremamente ensolarado
incomodando com umza luz que somente eu degustava.
Flô adélia coelho

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô