sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Tem chovido bastante por aqui,de ventos e flores em meio a enchente,não poda a terra,
ela precisa deságuar,ainda acredita nos girassóis.
E deixa chuva lavar,deixa chuva inundar,
quem sabe quando o verão se aproximar trazendo novas espécies de flores
os ventos não soprem a favor..
a favor da curiosidade?
....
É COMO SE TODOS FUGISSEM DA CHUVA
e correr sempre adiantasse,água perversa que vem, atravessa,
atravessa as origens de tudo,as regras que ditaram nosso inverso...
...talvez minutos atrás eu não tivesse fugido da torrente de lágrimas doces,
que desciam do céu ,poderia ter bebido as palavras que a chuva dedicou a meu tempo
poderia ter sentido o toque dos deuses através do suor universal.
porque eu não sei o que fazer das asas quando sinto o perfume do céu
não sei o que fazer da dança quando não ouço mais os pássaros ensinando o caminho.
Adé LIA
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Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
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