segunda-feira, 11 de agosto de 2008


Minha criança habitava jardins suspensos
Hoje desperta brincadeiras sortidas
nos corredores presentes de meu itinerário
olha-me ingênua e surpreendida
como se soubesse longe
o que de perto mais velho não vemos saída
Comunica-se com meu cão,ambos trocam idéias sobre esta vida
ele mais solitário,ela mais expansiva..é como medo e partida
andam juntos...por vezes...mas não compreendem a ferida
Minha criança é o que tenho de mais feliz
ela canta,inventa vozes,pula nos travesseiros,agarra os que ama,faz travessuras
come brigadeiro escondida...
meu colorido faz-me cantiga longa,sem mais demoras me transporta
para o jardim que supostamente ficou pra trás,Flor recolhida
é lá que guardo meus brinquedos imaginários...
no meu baú de diários,nas minhas historinhas de pequena
esta mesmo criança me chama á vida,cada dia mais nova
cada dia mais esperta,escolhendo-me e acolhendo-me
a uma grande e divertida brincadeira:esta Ida.
Meus olhos mais puros querem apenas saber desta pequenina Margarida.
Flô

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô