quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Flashes de momentos confiantes e agradáveis se projetam diante do silêncio
que pode me dizer,mas não consigo ler.
Se passar muito tempo esperando esse olhar
só farei poesias sobre o tempo
preciso viver sob os olhos fechados
preciso enxergar em braile
o que o corpo do outro me diz
o prazer do homem sempre me diz:QUERO SACIAR-ME.
e numa mordida final resta enfim uma falta.
Arrancou-me um pedaço da carne morta
mas não fez-me explodir o coração.
O tesão que o outro sente agrada e enoja
é como se o pênis escavasse cada vez mais
meu barulhento vazio.
E descubro-me cada vez mais oca
mais fétida,lubrificações inúteis...
Meu sexo quer fazer amor!
Quando experimentarei os orgasmos da alma?
eles existem ou minha doce ingenuidade
vai iludir-me a vida inteira?
não quero ouvir palavras soltas,ensaiadas
quero ouvir num ato de amor
palavras feitas para mim
sei que nasci para ser essa mulher.
Flô
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Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
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