quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Da minha face bem nasce Flor
Uma folha costurando meus contornos
um caule esquecido de dor
Raiz antiga,fruto da colheita-poética
Boca de pólens que exalam todo o desejo do mundo
Olhos de texturas infindas de andor
santos em desalinhos pela planta rezam
suas ruas em minhas linhas-tempo e natureza
os poros mais ressecados da solidão cumprimentam a narina ávida,indefesa
respirar,respirar..como se fosse transmutar do verbo
em meu perfil há uma flor sempre lembrada,
esguia,tensa e compenetrada
ela vive,respirando minha morada.
Maria e Flor seguem juntas o mesmo corpo
o mesmo rosto de antes,
quando eram só sementes.
Flô
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Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
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