terça-feira, 15 de julho de 2008


Quando me dei conta meu carro era o mar
já bem tarde,lá pelas tantas da madrugada
estanquei o motor
colapso,o mar parou de dançar
as espumas dos intantes evaporaram de vez
os tocos de luz me entreolharam estranho
o meu caminhão era azul,tinha uma carroça que levava meus sonhos mais pesados
o meu caminhão era velho,e rastreava todas as possibilidades de Ser
o meu caminhão também levava meus tocos de Sol
mas tão entretido em clarear o caminho
esqueceu de ascender as luas
As luas de dentro são mais caras
quando me dei conta meu mar estagnou...
e era cedo,lá pelas tantas da manhã
reparei o horror
a casa já havia caído
e em cima da minha carroça havia um homem
um homem desconhecido.
Flô

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô