terça-feira, 29 de julho de 2008
E como me despedir deste corpo se minha alma presente ainda padece de calma
meus vôos ainda me beijam as côxas
meus homens ainda não perceberam meu som
e como pousar leve
numa madrugada
se todos os sonos são profundos
se habito outro extremo...
e como me despedir durante horas deste corpo imperfeito
para viajar nas iluminações do verdadeiro sonho?
nesta madrugada onde todos os sonos são vãos
me pergunto onde posso estar durante o dia?
em que alimento permaneço após a ilusão da noite?
habito sempre outro pensamento
habito sempre extremos que nem existem
habito,porque sei que não existo
assim,como todos sabem
assim como todos conscientemente sonham
assim...
numa existência preta e branca.
assisto meus devaneios
é preciso voltar a tempo para qualquer corpo...
pobres capas de frio..necessitam de terra.
Flô
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Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
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