domingo, 8 de junho de 2008
Transição
Transição
Um calor não mais esperado...
é quase manhã
a noite dói
a noite dói
dói uma solidão que nunca abandona
uma solidão mais redonda
solidão de olhos grandes
pungente saudade de qualquer coisa
que não nós mesmos
tangente inverdade que tece explosões nostálgicas
não quero esperar pelo dia,não mereço essa iluminação
é a escuridão que me brota
é a escuridão que docemente me sabota
tornando-me sol,minha própria estrela..
minha própria luz idiota.
um calor que desaparece enquanto escrevo
a prova de que estou morta
o dia rói
o dia rói
preciso deste silêncio que mora nas palavras
preciso desta escalada até a lua
a solidão me cantou certa noite...
dizendo-me baixinho:Flor,violeta Flor...sempre terás este imenso clamando
este "imenso" é você...
te chamando...
a tua solidão é tua cor.
Flor2008*
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Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
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