domingo, 8 de junho de 2008

Roseira





"Não me basto como companhia, preciso dos meus silêncios tanto quanto preciso dos silêncios dos outros a fazer eco dos meus".



Roseira


Lençóis exatos
suores apáticos
me rasgam os gritos
não posso desafiar este tecido
relampejo entre a pele distorcida da verdade
nua de intenções,encharcada de visões
lençóis exatos
lubrificações,risos simpáticos
outras formas de invenções
me roubam as teorias vencidas
não posso renegar este tear
chuvendo entre as roseiras da ilusão
com todas as minhas roupas de preconceitos sugeridos
dilacerada exerço meu dom..
sobre esta tela gosada
sobre esta noite estuprada
sobre tijolos roubados
sobre mulheres felizes
agora,sinto que outra posição é inverso
e que posso "Ser" não permanecendo no verso.

Adélia Coelho

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô