sábado, 28 de junho de 2008




"Diz quantos desastres tem na minha mão,diz se é perigoso a gente ser feliz.."

Paro enquanto percebo os domínios forçados da sabotagem
lumiando as faces rubras das indiferenças sórdidas
e continuo vendo lua em todos os focus de luz
entre meus dedos essa poesia ironizando meu destino
sigo através das avessas verdades que me perseguem
tenho fome das histórias mais entranhadas
mais estranhamente engavetadas
faço sucos de saudades
querendo compreender quem sabe
se esses postes que vejo...me remetem a outro tipo de luz.


Flô

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô