domingo, 29 de junho de 2008


É como se meus passos não me tirassem nunca dessa mesma estrada
E A TINTA CANSADA DOS MEUS VERSOS INÚTEIS
fica ali exposta,azulando o cimento das horas vencidas
fico,sigo,exausta,CANSADA
Vívidas cores de fim de junho
onde ultrapasso as gotas das chuvas revoltadas
e trago pra perto alguém também ferido
mas como posso sair definitivamente desta estrada
ainda morando nela?ainda querendo materno abrigo...
Desgastado asfalto de ilusões,de castelos coloridos
de barbies enfeitadas de ruídos....
Não passa nem um carro,nem um caminhão de sentidos
Estou aqui na imobilidade desse teatro desmedido
uma farsa diária,um amor tão doído...
Misto de pena e cuidado,provoco as verdades
mas a estrada está lá..nunca via sair do lugar..nunca..
será que um dia entenderei cada pedregulho que compôe esse caminho?
ou seguirei também na solidão de ser eternamente vítima e domínio
batizado constante de um ser ferido.
Flô

Um comentário:

Elaine Mestre disse...

Oi...Sou amiga de Alexandre Melo.Deixe-me te parabenizar.Vc escreve muito bem.Vou te add na minha lista de blogs.Bjs

Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô