terça-feira, 25 de março de 2008





Teu umbigo aceso de escuridão quer sobresair-se a natureza
não sei mas para quem escrevo
coração embolado tem destinatário?
feriado de frívolas sensações
ansiava apenas pela poesia em olhar
é sempre pedir tanto
meu umbigo pagão de luzes quer dominar a incerteza
não sei mais se amo
coração estraçalhado tem razão?
esfriar as ânsias em doces môrnos
resfriar as dores em abraços fulgazes
esses olhares fujões desertam minha verdade
preciso das pontes,das luzes,dos rios
e do meu reflexo em outrem
umbigos que se encontram dilatando a unidade
agora unilateral vontade
nesta noite,onde mundos diferentes me povoam
não sinto nada,a não ser o peso,
a quintura e o desvario
de meu pobre umbigo sombrio...


Adélia Flor

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô