segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Minha dor é um passarinho



Minha dor é um passarinho


Hoje vi a luae
scondida em espumas voadoras
vi minha mãe no meio da rua
despencando da irrealidade
Sem poder soltar-me de meus cães
apenas observei a queda
hoje vi a música da brutalidade
quiz apenas comprar uma cerveja
preparei os ânimos
enchi de incenso a mesa
minha velha casa de incerteza
hoje quiz apenas comprar um vinho suave
e você me traz um vinho seco
que gentileza...secos dias..
que beiram a loucura fatal
meu império minha realeza
hoje vi meu pedaço de sol
ele disse que logo preciso acender
falo a tristeza:minha dor é um passarinho.

Adélia Coelho 2008

Um comentário:

Unknown disse...

Legal encontrar meu nome em um de seus poemas.. gostei de ter encontrado e adorei o poema.. parabéns por sua sensibilidade.. deixe suas antenas abertas.

Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô