segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

mEU Bumba meu boi

Sepultamento

Perder-te ideal
suprema hierarquia
nem verso,nem toque
alma inerte
teu beijo que me sorria
salvar-me ilegal
extrema idiossincrasia
nem meço,nem conto
evocação gelada
despejo inebria
história patética
do silêncio e da agonia
quizeram tanto amor
que amanheceram sem conhecer o dia
anoiteceram sem aprofundar as almas nas estrelas
faleceram de escuros
padeceram de suas próprias energias.

Adélia Coelho

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô