domingo, 10 de junho de 2007

AMAR Á PARA POUCOS...


Brisa é questão de sorte



Mudanças que proliferam náuseas

estratosferas de feras tentando adestrar o coração

essa solidão que corrompe os programas de internet

procuramos o enter da nossa alma...

nos sites de afeto

em mensagens desconectas...distantes...desconhecidas

globalizamos a forma..o valor...a relação ao vivo

ao vivo..estamos vivos?é devaneio...sinto-me só...

a tela...a letra...meu enterro...procuro as obras das sensações despreocupadas

pois sabedoria também dá-me náuseas

prefiro a imaginação

que não se compromete

que encaixa...entrete,,,reverte

faço preces em poesias irresponsáveis...e meu deus...nem é sol nem lua

sequer divindade..d'eus..vários em "mins"...

metamorfoses estáticas sou alégica a esse mofo de verdades falsas

uma casa,um sofá,uma tv que fala..

fala das minhas insanidadese se ainda fosse uma loucura sábia

mas sou inconsciente....meus atos são performances...

sou artista desse vento fraco

brisa é questão de sorte...

amar é questão de sorte

morrer é questão de sorte!

meus espirros me remetem escritores famosos

tantos que nos agraciaram com estórias de pneumonias desgraçadas

brônquios dilatados..bronquites agudas de saudade!!

ahh aurora da minha vida....

os quilos comprometem minha moral...

perco a chance da vaidade extremadae meu lugar ao sol..

está na sombra!tem um buraco em minha boca...meus dentes não sorriem mais como antes,,,será que já envelheci?

transformações me causam angústia

tenho anormalidades que me salvam!

meu cão não late

minha mãe é minha filha

minha casa é colorida

penso muito mal durante o dia

sou precoce em atitudes

sou severa com as infinitudes

essa mudança toda ainda vai me dizer porque...

a solidão explica os versos

que a rima é um beijo único

há de permanecer na nuvem

quem souber ninar o vazio..para enfim..

despertar essa música

natureza crente e mágica.

amar é para poucos!

adélia coelho2007

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô