terça-feira, 8 de novembro de 2011

Fugia do teu olhar
e tua chama me invade
ainda tilinta meu pó de ouro
sobre os arbustres selvagens
a magia no tecido do tapete
de um começo ligeiro
teu olhar por vezes galopa
para longe de mim e gero flores em meu ventre
esperando seu retorno
meu sofrimento rotineiro
que me aliementa devolvendo-me a pele
minha dor de amor sempre mal resolvida
fujo do teu olhar que quase sempre nem me busca mais
tento viajar para longe e a chuva avisa que é cedo
durante toda a noite a tempestade inquieta
chorava minhas mágoas que latejavam em raios
toda cidade se iluminava
a cada pontada que meu peito ferido entoava
AS nuvens gritavam em trovões enfurecidos
o que minha alma precisava falar
toda a energia do meu corpo conecatada a natureza
implorando atenção,carinho cuidado
a água lavava meu rosto por dentro
mas não era a hora de sair de casa
a mãe natureza desprotegia os alheios
para avisar-me:
cuide de sua filha!
não faça o mesmo que vem te magoando
desfiz as malas
desfiz os nós na garganta
e beijei meu grande amor.

Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô