terça-feira, 8 de novembro de 2011

E peço com
íris
com tato
com língua
e peço com som
peço com verso
peço sorrindo e chorando
me ame agora ou nunca mais
dentro dos lençóis
os desejos rasgados
desvirginados
os himens corrompidos
os pênis encolhidos
dentro do gemido
o goso não tido
a mentira infame
do tesão estremecido
tua boca renega
a magia de ontem
e fecha as portas da ternura de amanhã
hora de fechar a porta?
ou transar na rua?
dentro das minha boca dorme paixão adoentada.

Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô