terça-feira, 8 de novembro de 2011

As crianças se encontravam por sobre os muros da outra vida
e o cansaço querida,era o que dialogava.
Era a exaustão moça,que dava início a poesia liberta.
A invenção do suor que desenhava as partituras de um outro dia
E o colorido barulhento invadia,tentando cobrir a seriedade da poesia
a natureza se encarregava da beleza dos olhos
mas nada que realmente importava
era assim tão perceptível
a cabeça para baixo,o mundo torto enrolava-se em gestos insanos
hora de assumir erros,dar meia volta,entrar noutras ruas
as borboletas mudavam de flor
quando o sol escondia as estradas
e a tristeza desenhava folhas no papel lilás
rabiscava flores cabisbaixas
a melancolia usava minhas mãos para voar.


Flô

Nenhum comentário:

Quem sou eu

Minha foto
Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô