sexta-feira, 3 de abril de 2009


Ali do outro lado deste amarelo
há sótãos qua guardam saudades
Elas ficam talvez na eternidade que sempre reinventamos.
Elas cortam,quando resolvemos abrir as portas
de cada brilho enterrado nos olhos dos tijolos
Do outro lado deste amarelo imenso
que habita corroendo,há escadas brancas povoadas de beija-flores mudos
quando pisamos no primeiro degrau(girassol)o canto é nosso!
Mas beija-flor canta?Achei que só beijasse
E como posso pisar em seu alimento?Enfim...
Quando sobe-se esta escada se evidencia a presença divina do profundo.
E não é o tempo que dita a subida
é o canto-beijo que dignifica cada estadia
e cada degrau é um voo.


Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô