terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Tranca-se a louca dentro do espelho
a luz se esforça
para despistar o sol
não há lugar para despejo
a colheita é feita por anzol
De longe a paternidade adormecida
esperando um pedaço do mesmo espelho
e um beijo de cantiga,
bem perto,nasço das sementes intransigentes
desperto rápido pelos cometas que estão doentes
minha vida será sempre refúgio de despedidas
a louca sou eu.
Flô
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
3 comentários:
No jardim...
"minha vida será sempre refúgio de despedidas
a louca sou eu."
Enquanto isso no mundo das insanidades propriamente ditas (chamado "real")ouve-se o soluçar de
pessoas que se afastam sem querer...
Bom fim de ano.
abraços.
Oi, vi seu link no nós pós e conferi. valeu muito apena!
Seu espaço é mui bom.
"Só resto-me AINDA para arte."
Eis o juramento, a declaração de maor, o voto perpetuo q a vida carece.
parabéns!
Oi, vi seu link no nós pós e conferi. valeu muito apena!
Seu espaço é mui bom.
"Só resto-me AINDA para arte."
Eis o juramento, a declaração de maor, o voto perpetuo q a vida carece.
parabéns!
Postar um comentário