
Foto:Juliana Barreto
Do olho máquina
cresce a aldeia morta de sua verdade
Ferros corroem gradualmente
tuas pálpebras malditas
e em posição de cruz
confessas teu pecado
os cabelos guiam serpentes rejeitadas
agora,quando o sono me mostra esta mulher
Golpeio minhas farpas
elegendo minha dançarina em Dó(r) maior
De meu olho máquina
sapateio consciente...
e há uma pedra amarela
que não posso dominar
os caules de aço me elevam
como grande folha-defunto
por céus a marrom sepultar.
Flô
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