segunda-feira, 15 de setembro de 2008




Silenciando as vertigens,
meu corpo espera a rede no balanço de teus versos
e apenas durmo,sobre o cansaço febril de tuas imagens
lubrificando meus olhos solitários,através do único espelho aceso
meus rios ainda esperam os narcisos que são apenas,rosas
aqueles narcisos que podem ser coloridos....
meus dedos não ousam mais silenciar outras dimensões
se pertences a minha tontura permanente,senta-te aqui,
puxa mais um copo,e bebe desta saliva gelada
deste suor amargo,desta alma impaciente.


Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô