segunda-feira, 15 de setembro de 2008





Entrego meu corpo a esta nova natureza
entrego minha velhice festiva
ao verde desta causa que me invade
tão fácil escrever sobre animais,cavalos azuis,peixes lunares,
entidades surreais,fábulas fabulosas...
Engano meu,não são versos de amor!nunca serão!
atrás da montanha o silêncio se pronuncia
trazendo um frio intenso,um vazio pertubador...
tão difícil escrever sobre um amor,sobre este amor,
entrego meu corpo ao futuro,desgasto-me neste oco...
Masturbo esta consciência inútil.


Flô

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô