quinta-feira, 21 de agosto de 2008
TEMPO CURTO
Certo dia caminhando pelo mundo real,mais uma vez me transportei...
ainda de sapatos curtos,tão curtos quanto os passos,
Ainda de cabelos curtos,tão curtos quanto o tempo,
ainda de sainha curta,tão curta quanto os sonhos...
perguntei-me: por que não existem espelhos de plástico?
e cheia de vidros nas mãos,voltei a realidade...
Era péssima de coordenação motora,mas tentei reconstríu-lo
Muito,Muito tempo depois,olhei-me de novo,deste mesmo mundo de antes
vi-me acesa,aberta,criança virgem de temores,constatando o puro...
Não existem espelhos de plástico,
porque precisamos quebrar nossa imagem vez em quando...
Eu que pensava que Narciso era um patinho...
Hoje os vidros sangram nos olhos,e as mãos pouco procuram os rios...
Bom tempo..aquele de todas as coisas Curtas!
este tempo dói porque é Longo....
Minha saia longa,
meu cabelo longo,
meus sapatos longos...
os passos?(ainda curtos)
Flô
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Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
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