quinta-feira, 21 de agosto de 2008






Mendigando a própria luz no outro
espelho de concha (aMar)
Apenas se espalha o silêncio dos olhos nublados
apenas se encontram nos dedos as digitais do desassossego
implorando as reações exatas
-reflexos e projeções das casas de todas as promessas-
Mendigando o próprio amor sobre o aMar do outro
desaventurança brilhante!
Tua fruta simplória,teus desejos mais vis
em todas as tuas causas meus suplícios...
esbranquiçados gemidos contidos
atados ao teu vazio desmedido
a bainha de tua barba mal feita...
quero-me em teus RI-achos-Os
Seca-me quando partes sem dizer-me sentir.

Flô

Um comentário:

David Cejkinski disse...

essa poesia flui lindamente, a sonoridade encanta!parabens! bjs

Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô