
Mendigando a própria luz no outro
espelho de concha (aMar)
Apenas se espalha o silêncio dos olhos nublados
apenas se encontram nos dedos as digitais do desassossego
implorando as reações exatas
-reflexos e projeções das casas de todas as promessas-
Mendigando o próprio amor sobre o aMar do outro
desaventurança brilhante!
Tua fruta simplória,teus desejos mais vis
em todas as tuas causas meus suplícios...
esbranquiçados gemidos contidos
atados ao teu vazio desmedido
a bainha de tua barba mal feita...
quero-me em teus RI-achos-Os
Seca-me quando partes sem dizer-me sentir.
Flô
Um comentário:
essa poesia flui lindamente, a sonoridade encanta!parabens! bjs
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