domingo, 24 de agosto de 2008








Devo mesmo estar surtando
Não me peças para não esperar
pois quero surpeender-me
gostaria que seu amor se mostrasse também
inquieto,ávido,insano
o que há de errado neste chão que juntos
há meses dançamos?
quero que me craves as espadas no leite
salivando as auroras vagarosamente sobre o céu da minha boca
quero que gozes ferozmente sobre uma folha em branco
consumando nosso ato
em versos livres,dedicados ao meu sorriso
Porém tudo que espero é muito.
Tu não consegues,achas devaneio absurdo.
Não culpo-o.Não culpo-me.
Seguirei enfim,em busca do beija Flor
não suporto ansiar tantos cantos
numa sempre e diversa solidão
Tua guerra é sublime
mas não ousas deixar-me desafiar teu calabouço
Escondes bem teu tesouro
ou quem sabe,quem visitou-lhe tenha roubado
de forma infinita o baú precioso de tuas declarações
considero que devas sozinho,preencher novamente o baú.
Sigo triste,boa sorte príncipe.



Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô