domingo, 10 de agosto de 2008





Dentro da conversa poluída
interlúdio de estacionamentos baratos
significados cultos e ocultos
de bem querer sem futuro-boatos-
livro-me do líquido possuído
consagro-me da imcompreenssão calada
esta resposta imensamente oca
me transtorna a cada não olhar
que ainda teimo "purificar"
minha liberdade é suja
e meu chão está ferido
onde posso enfim servir de azul abrigo?


Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô