sábado, 5 de julho de 2008
Todas as sobras de farsas juntas ,atadas
neste terraço sombrio do deserto
esta casa antes acinzentada energia,
agora renovada magia,cores em cada peça
beijos estendidos num varau imaginário
quintais de cerejeiras secas
lembranças que doem as texturas mais findas
tenta-se viver apenas o trago do momento
mas ele esvai-se como humanos
em deuses esguios,fracos e inconsequentes
tenta-se planejar os 80 anos da árvora origem
inventamos piadas,encurtamos distâncias e por sengundos
rimos todos juntos querendo unir o resto que se foi sem dizer-se "adeus"
tentamos visualizar todo o resto dos que por dias amamos juntos
numa comunhão de retalhos coloridos
cada um tentando achar o remendo de seu coração estendido
rendido ás intempéries da metamorfose
oh dor de saudade..óh dor da verdade
minha família aqui reunida numa mesa velha
e eu..munida de vinhos ruins...
entretida em outro mundo planejando minha partida
sim,confesso,completamente partida e perdida.
Flô
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Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
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