
Manga Esverdeada
Ruas de realidades suspensas
poros sufocados
pontes sem abrigos
defasada realeza
vaginas superficialmente loiras
prisão da tarde,cerveja
corpos congelados no tédio
No suor do tempo inútil
o passar das horas que não cessam o medo
ruas de insanidades intensas
figuras marginalizadas
Rios sem caranguejo
mangue da noitea carne,vermelha promessa
a deglutir nossos pecados
O sangue libertino desejo
de corromper o sacrifício
a honra e a glóriade o tê-lo feito
tudo exposto dilacerado
comercializado
pintem as cascas das frutas
por dentro o gôzo é o mesmo
amarelo vegetativo
estagnada ampulheta do nada
inssurreição de orgias poéticas
aqui jaz um caminho
sem cores inventadas.
Adélia Coelho.
ps-Amarelo Manga-Embora não tenha gostado do filme
a interpretação de Chico, Mateus e Leona...Trouxeram esse poema.
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