sábado, 10 de maio de 2008

Uma prosa....Entre Flô e menina Rabiscada


*Meu sonho num podia mais esperar..eu tava me sentindo uma prostituta consentindo com minha venda na publicidade...gosto de criar..porém...eu tava deixando de lado mesmo uma coisa que não podia mais esperar saca?
pois é....tipo...quando uma coisa não corrompe a outra é ótimo..mas o que acredito no teatro que é profundo..intrinseco...na publicidade é raso,fraco e descartável...

Fui me sentindo cada vez mais coagida!precisando colocar pra fora minha energia..e isso só faço com liberdade e essencia no teatro..só me sinto realmente viva quando estou em cena!é como se ali respirasse de verdade..

eu sempre coloquei o teatro como um plano que podia esperar pra quando eu tivesse estabilidade já noutra coisa....que ESTABILIDADE?estou perdida sem fazer o que me move e comove..se continuasse iria estar assassinando um dom..que tenho consciencia é muito sagrado...


Tô toda enpolgada..nunca me senti tão leve e tão louca e nunca uma despedida foi tão doce,um término de fase,como se tivesse sido uma travessia só de constatações,tudo tão óbvio..mas eu não queria ver...medo de tentar o imprevisível...como se a publicidade me desse garantias de sucesso,,,isso não existe!vc num tem noção da quantidade de pessoas alienadas ali...estando só por estar..porque papai paga....sem saber nem pra onde vai...eu sentia necessidade de bater um papo mais ptrofundo...e não podia...porque a maioria das pessoas se prendiam na superficie de tudo...


--No me curso é o contrário,todos se prendem à profundidade em demasiado,suas dores são fundas..


*Também não acho saudável..mas talvez meio termo seja mesmo uma utopia


--eu queria só nadar,sabe ter em algum momento bobagem pura,mas se disser algo menos óbvio, ser compreendida,de poder ir fundo e sentir a brisa leve,não quero poço fundíssimo ou mar larguíssimo...


*Eu aprendi muito com as pessoas lá na facul também..por isso...as vezes eu estava muito entranhada em meus conflitos....como diz um amigo meu..até para ter respaudo pra escrever..mas as vezes uma coisa tão banal acontecia lá...que também de uma certa forma me despertava,me instigava a escrever..ter essa dimensão do limiar desses extremos é interessante...as pessoas ou se fixam ou se jogam..Não há um vôo saudável quando na realidade o simples é profundo....muito mais do que sabemos...ousamos saber...



---mas sabe o que mais me incomoda? não é o saber de mais ou de menos, a ignorância ou a charlatanice, é o comodismo,é achar que: ah, não sei de nada - não posso mudar-ah sei de tudo, não há mais nada,a perda da consciência que tudo muda o tempo todo


*É como se a alienação fosse companheira mútua dos dois lados e que seres humanos vão agir de determinada forma determinado gesto significa determinantemente alguma coisa

teoria é idealização é extremo por conseguinte burrice...


---tem gente que crê nisso co unhas e dentes não consegue enxergar nuances



*quando os nuances nos ditam tanto...as vezes até caminhos inetiros,as pessoas têm medo da liberdade,elas querem mesmo ser mandadas...estar numa ditadura,pq assim sabem bem como fazer.....qd pssuem a liberdade nas mães se perdem. s abem como agir..e se prendem nesse comodismo sarcástico justificando tudo



---não sei se é bem assim.. . acho que não é tão fácil, mas se recusam a tentar,por costumepor medo, por pensar que não pode, não dá,que é errado, que não está ao meu alcance



*concordo..mas existem muitas pessoas que só saberm agir sob pressão..quando alguém dita as coordenadas....qd existem as regras..qd isso se deixa livre o espaço em branco dá pânico...acho até muitas vezes esses sintomas de extremos...tipo se aprofundar demais em tudo uma fuga óbvia da realidade tb..po mais que vc adentre suas razões...sem estar aberto a emoções singelas você não vai absorver a real essencia da troca,,,e o outro extremo e se prender no raso com medo tb do que possivelmente pode se sentir...auto sabotagem...sei que num é simples assim..são meus devaneios..



......Flô e menina Rabiscada....

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô