sábado, 10 de maio de 2008

Sobre encantar,sobre sede...


Trata-se do surgimento-colagem-invenção preguiçosa de um ou mais utensílios poéticos expostos ao vento para a construção de um caderno de alegria.Servindo aos desdesejos da palavra, como desjejum do ócio produtivo, um infame advento, útil apenas a sentimentos, é libertar o verbo enclausurado nas amarras do tédio para ser um anarquista saltimbanco. E para recriar e reciclar até ser desigual.recriar e recriar até ser desigual.Repetir, repetir - até ficar diferenteRepetir é um dom do estilo...

mas um dom....de criação..pois só qaundo estamos muito cansados,,,,muito exaustos,,,,é que verdadeiramente deixamos a personagem emergir..de quem somos...porque ela não está fora,,,e sim dentro..todo os nosso recursos artísticos são nossos,....acho que você é tão imensa que não cabe-se, transborda, transgride, transcende, e se não bastasse, embevece,inebria e encanta...

A água pura não é fácil de encontrar,eu tento me saciar com versos,pois eles nunca me cobram,água é uma dádiva universal,amor também,pena que bebem tudo de uma vez....não quero mais me engasgar dessa água,água irracional!


Flô*

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô