sábado, 24 de maio de 2008



Poltrona da maturidade



Xadrez de boas horas , ventanias , agoras...
Um cheiro de verdade, alecrim, saudade.
Timidez de loucos versos, poros,
Bate-me realidade!
Xadrez de nascer, de pôr do sol, da lua,
Maldade!
Um gosto de tempo fugidio
Foge para rua de tua insana cidade
Rua do coração número fatal idade
Xadrez de perfumes, flores, musicalidade,
Quadriculados recortes de alma
Na profana poltrona da maturidade.

Adélia Coelho maio de 2006-05-22

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô