domingo, 18 de maio de 2008
Na Vagina do Mundo
A vagina do mundo está aberta
arreganhado desejo de enraizar
sintam o cheiro gostoso da vagina do mundo!
adentrem nos prazeres mais sórdidos desta noite
vácuos molhados de hipocrisias disfarçadas
mesas num canto,pessoas catando o pó
outras preparando o baseado.
Lá vem a falso moralista:
Alimentem o tráfico,o sistema agradece!
A vagina do mundo fede
a Vagina deste mundo é negra
pede-se cotas para lubrificações mais dignas!
A Vagina dom mundo nem goza mais
perdeu o senso,desequilibrou-se sem corda bamba
tentam masturbá-la,viola-se seus impérios
seus pontos secretos e nada,nada a entontece mais
A Vagina do mundo está frígida
Nem homens,nem mulheres
percebem o cheiro que fica nos dedos
ejacula-se outra proposta
a Vagina do mundo voltou a ser Virgem
não por opção,mas por estar aniquilada.
Estrupem a Vagina do mundo
e egoístas vegetem do prazer solitário
de cresçam sabendo como dói
ser filhos de vaginas sem dono
nesse mundo de vaginas
na Vagina do mundo.
Adélia Coelho 2008
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Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
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