sexta-feira, 2 de maio de 2008
MAIS NÓS PÓS
Cicatriz
Risca meu corpo,ó cicatriz
tu que se esconde no amor e na sorte
quem ama não diz
e jura amor até a morte
Cicatriz!
marcas o presente das cores
trazes contigo os amores
mortais e imortais
não és como o giz
nem nunca o serás
ó impiedosa
cicatriz!
marcas as marcas do tempo
és mais que a saudade
mais forte que os ventos
cicatriz
aos olhos de Biatriz
ou de qualquer outro nome
tu marcas para sempre
os que de ti se escondem
cicatriz!
tu que es o claustro profundo
entende a dor dos poetas
e das poetisas
das lágrimas que secam
és uma lágrima sorvida
porém nunca esquecida
por seres sempre
cicatriz!
cjas damas maldosas
dos perfumes flor de anis
por serem assim formosas
viram as lembranas
do que se diz mais feliz
e vendo os raios no céu de outrora
lembrei-me de chorar um pouco
pois são eles as marcas dos outros
num espaço onde o tempo
se esquece
nem estrelas nem cometas
são os raios que niguém quiz
são dos céus,os tristes véus
pois nunca se é sempre feliz
sendo nós eternos réus
lembrança das dores cicatriz
Leandro Navarrete
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Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
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